Aline Bilches @operacaoclaquete

Após 30 anos à serviço da marinha americana Pete Mitchel de condinome Maverick, volta a ativa rompendo os limites da coragem e a rebeldia, digno de um piloto de caça como é reconhecido. A sua valentia é colocada a prova e questionada, pois Maverick entona o lema “Não pense, só faça” o que desagrada a hierarquia na marinha, que se encontra na dicotomia entre permitir que ele quebre as regras e exerça um trabalho esplendoroso, ou aniquilar suas artimanhas e não comprometer a credibilidade da instituição.

O grande desafio de Maverick é se dar conta de que os pilotos serão substituídos por drones, e na corrida contra a avanço tecnológico, Pete aceita treinar um grupo de jovens pilotos em formação em uma missão especial que nenhum Top Gun já enfrentou.

Contudo, nesse grupo de pilotos está Bradley Bradshaw (Rooster) – o filho de Nick Bradshaw (Goose) parceiro de Maverick. Pete precisa lidar com os medos atrelados ao passado para que a missão seja cumprida e a completem com êxito.

Diferente de muitos reboots, “Top Gun” reprisa o protagonismo de Tom Cruise e não o coloca como repasse de um legado a nova geração, mas o coloca no papel de força e exemplo no caráter autêntico como fonte de inspiração e estratégia militar.

A construção narrativa de “TOP GUN” é excentricamente focada no eu-masculino, um álter-ego de si, que mesmo rompendo com todas as regras sociais transformam o seu ponto de vista como a verdade do mundo.