A série tem ótimos momentos e inúmeras referências da cultura pop – tendo até a participação especial de Mark Hamill, entre outros famosos.

Inspirado no filme do mesmo nome (escrito por Taika Waititi e Jemaine Clement) a série se passa em Staten Island, NYC e com o estilo documentário e satírico acompanhamos a vida de quatro vampiros que dividem uma casa e mostram o estilo excêntrico e decadente de um vampiro vivendo no século XXI.

A primeira temporada nos apresenta os três vampiros – e um vampiro energético – Nandor (Kayvan Novak, Curella 2021) um vampiro que foi rei de um império otomano, Lazlo (Matt Berry) um nobre inglês que foi transformado por Nadja (Natasia Demetriou) uma vampira nascida na grécia antiga, e Colin Robinson (Mark Proksch, The Office) um vampiro energético que trabalha em um escritório de contabilidade, e o familiar Guilermo (Harvey Guillén) que tem a função de auxiliar os quatro vampiros em todas as suas necessidades com a promessa de que um dia será transformado por Nandor.

Com referências da cultura pop e os inúmeros filmes e séries de vampiros, os quatro vampiros e seu ajudante humano mostram como é a vida noturna em NYC e como os vampiros se adaptaram (ou não) conforme os avanços da humanidade.

Cheio de situações bizarras e completamente divertidas, começamos a entender a dinâmica da casa habitada pelos vampiros. Temos na primeira temporada o ápice onde o Conselho dos Vampiros – formado por celebridades e ícones da cultura pop como Wesley Snipes, Tilda Swinton e outros atores conhecidos por já interpretarem vampiros na TV.

A segunda temporada explora o lado humano da série, mostrando referências de Van Helsing e a participação de Mark Hamill como um vampiro em busca de vingança. Na temporada mais recente, a terceira, temos o desenvolvimento emocional dos vampiros, apesar de serem completamente absurdos em seus problemas e na resolução dos mesmos.

A equipe de filmagem também traz bons momentos, mostrando como os câmeras e a equipe lidam com o fato de estarem correndo risco de vida, ao documentar vampiros que podem matá-los a qualquer momento, ou esquecer de dar uma carona e apenas desaparecerem voando em forma de morcego.

São episódios curtos e divertidos, os três principais entregam atuações excelentes e causam momentos de muitas risadas – se você se interessa pelo estilo de humor ácido típico desse estilo de série. Efeitos especiais básicos, muitas situações inusitadas, onde a vergonha alheia chega a desconcertar, onde novamente, o elenco entrega um excelente entretenimento, sem preocupação com o certo e errado, apesar de todos serem liberais e abertos a novas experiências – exceto as roupas que continuam presas a séculos atrás, dando um contraste ainda maior com o quão fora de seu tempo eles estão.