Até agora foram 70 mil salas de cinema fechadas na China, adiamento de filmes aclamados pelo mundo e gravações afetadas.

A vida real tem se transformado num filme de terror e está nas telas dos cinemas do mundo todo é a pandemia do novo coronavírus que já matou mais 3 mil pessoas no planeta os efeitos da pandemia de COVID-19 são sentidos na indústria cinematográfica e acabou com a tranquilidade dos admiradores da sétima arte. As perdas na indústria cinematográfica ultrapassam barreiras assim como o coronavírus. Para evitar aglomerações, eventos e estreias de filmes foram adiadas, gravações foram interrompidas e salas de cinemas fechadas até que a pandemia seja controlada.
Produções muito esperadas em 2020, estão agora sem previsão de lançamento, por exemplo: a estreia do tão aguardado “live action de Mulan”, uma releitura da animação da disney, foi adiada primeiro na China e depois no resto do mundo. Um dos maiores sucessos de Hollywood, o último filme da franquia 007, estrearia em abril nos cinemas mundiais, mas só chegará em novembro nas telonas, as gravações do sétimo longa-metragem de uma outra franquia de sucesso, “Missão Impossível”, foram adiadas, é que seriam feitas na Itália, o segundo país mais afetado pelo vírus, outra filmagem parada foi a do filme solo do homem-morcego, o The Batman, protagonizado por Robert Pattinson.

Além desses, “Pedro Coelho 2: O fugitivo”, “Um Lugar Silencioso: Parte 2” e “Velozes e Furiosos 9” foram alguns dos longas com lançamentos deixados em stand by. Nem mesmo os famosos escaparam, o ator Tom Hanks e a mulher pegaram a doença enquanto o ator filmava a cinebiografia de Elvis Presley, aliás, a finalização do longa também foi afetada.
Outra vítima da COVID-19 pode ser o maior festival de cinema do mundo, o de Cannes, marcado para o meio de maio, por enquanto, mesmo diante da atual situação os organizadores seguem firmes e acreditam que até a data do evento o cenário estará melhor. já no brasil, o longa “A Menina que Matou os Pais” sobre o caso Richthofen, com sessões marcadas para 19 de março, não tem mais data certa pra entrar em cartaz. algumas das salas de cinema por aqui já se preparam para o impacto: o espaço Itaú de cinema higieniza as salas depois das sessões e disponibiliza álcool em gel para clientes e funcionários, a rede Cinemark também informou que mantém suas salas higienizadas e acompanha o desenvolvimento dos casos no país.

O cenário de calamidade lembra o enredo do filme ‘Contágio’, longa lançado em 2011 sobre um vírus letal que se espalha pela terra e mata milhares de pessoas. Curiosamente, o filme se tornou um dos mais vistos nas últimas semanas desde que a China anunciou a nova doença. Epicentro da pandemia o país é o segundo maior mercado cinematográfico no mundo, atrás apenas dos estados unidos. O primeiro sintoma de perda no setor foi o fechamento de praticamente todas as 70 mil salas de cinema do país. As bilheterias da China foram responsáveis por cerca de 37 bilhões de reais só no ano passado. O país tinha tudo para superar o cinema americano neste ano, mas foi boicotado com a chegada do corona.